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Rostos Santacombadenses

... dar voz aos filhos de Santa Comba Dão!

Rostos Santacombadenses

... dar voz aos filhos de Santa Comba Dão!

Companheiros em Churrasco

Companheiros Em Churrasco.jpg

Foto difícil de ser datada com precisão, contudo é garantido que este encontro entre amigos comungando dos mesmos ideais políticos aconteceu poucos anos após a Revolução de 74. Três dos retratados já faleceram. A identificação fica, mais uma vez, a vosso cargo.
IDENTIFICAÇÃO [da esquerda para a direita]: Eng. José Júlio, Alfredo Gonçalves [Mole], António de Almeida [Vilanova] e Jacinto Matos Pinto [Camilo]

... a foto tem a assinatura de Vasco Assis Neves

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No Viaduto

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A foto terá um pouco mais de 30 anos e retrata cinco santacombadenses a assistir a um desfile de Carnaval sentados nos muros de protecção da Ponte da Ribeira das Hortas, mais conhecido por Viaduto. A identificação fica a vosso cargo.
IDENTIFICAÇÃO [da esquerda para a direita] - António Sousa Morais [Tónio Burro], José Nabais Domingos [Zé do Linho], João Pais Lourenço [Pina], Alfredo dos Santos [Alfredo da Ester] e Delfim Pais de Matos [Pina]

... a foto tem a assinatura de Vasco Assis Neves

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Celestino Dias de Figueiredo

Celestino Dias de Figueiredo.jpgDe alcunha " "o Serrote", nasceu nesta cidade no seio de uma familia humilde, mas muito respeitada, " os Cabideques ". Filho de pai barbeiro/carcereiro, cedo seguiu as pisadas do pai e irmãos, na arte da barbearia. Era vê-lo, ora no estabelecimento a ajudar o pai, ou com a maleta dos apetrechos da arte do corte de cabelo e barba ao domicilio. Mas nem sempre foi assim, já com alguma idade veio a enveredar também, pela profissão de ajudante de trolha, mas por pouco tempo. Amigo do seu amigo, o Celestino "Serrote", adorava também o convívio, a pesca desportiva à cana,, o petisco e o seu "copito". Era nessas "alturas", e com os seus inconfundíveis òculos, que gostava de ser saudado por "TININHO", rematando logo com braços no ar, dois passos à "Vira do Minho" e um par de assobiadelas rouquenhas. Tinha por hábito contar as suas "histórias", como a que, um dia resolveu pôr termo à vida debaixo do comboio, lá para os lados da Ponte Vale da Loba. Assim fez, colocou o pescoço no carril, mas ao ouvir o comboio ao longe, " foge serrote, foge serrote, foge serrote" , deu às "de Vila Diogo", não fosse ali perder a sua preciosa vida, debaixo de um "bicho" tão pesado. Luziam-lhe os olhos quando recordava a dança que teve com a mulher de um embaixador, não sei das quantas, que tinha vindo a um casamento da "alta" cá do burgo, e para o qual foi convidado pelo pai da noiva, seu amigo. Era assim o amigo Celestino "Serrote", que durante décadas e como figura típica e descomprometida, dava alegria às ruas da baixa de Santa Comba. Muito apegado à sua mãe Carlota, nunca constituiu familia, nem abandonou a casa que o viu nascer, na Rua Gago Coutinho.

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Manuel Doutor

Manuel Doutor.jpg

Desta figura carismática de longas barbas brancas temos bem em memória a sua enorme serenidade e o tom baixo e pausado da voz, mas sabemos pouco mais, que teria andado por África, que vivia junto ao Hospital e que se chamava Manuel, "Manel Doutor" como era popularmente conhecido. Homem respeitado e que respeitava, era amiúde solicitado para testemunhar actos em cartório pois o facto de se encontrar sempre à mão de assinar, por ali junto ao Palácio, e de possuir sinal aberto (assinatura reconhecida no Notário) aliados à respeitabilidade gozada perante as instituições, faziam dele a mais procurada das testemunhas. Era voz corrente considerá-lo como o recordista do burgo em assinaturas como testemunha nos assentamentos de nascimento.

... a foto tem a assinatura de Vasco Assis Neves

 

 

Tia São Canoa

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Na falta de dados, resta-nos descrever a mulher que, de lenço sobre os cabelos e xaile estilisticamente colocado p'los ombros, serviu sempre com um sorriso nos lábios durante uma vida de luta árdua, tacitas de vinho e as mais deliciosas sardinhas em escabeche a pobres e abastados, a cavadores e a letrados, a residentes e viajantes. Marcou uma geração. Era proprietária da taberna "A Canoa" localizada na Almirante Cândido dos Reis, rua quase desconhecida que por força da citada perdeu o nome para Rua da Canoa. Na voz popular, claro, mas não seria descabido de todo que a edilidade revisse a toponímia do local e oficializasse.
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